Comunidade Cenpec

A Comunidade Cenpec surgiu como um convite a grupos de educadoras(es) que trabalharam ou trabalham em projetos e mantêm vínculos com o Cenpec, a atuar voluntariamente como mediadoras(es) e formadoras(es) em parceria com estudantes, docentes, gestoras(es), famílias e instituições educativas diversas, em diferentes frentes de trabalho.

Desde seu início, em 2020, a Comunidade Cenpec atuou em duas frentes: alfabetização e educação para as relações étnico-raciais.

Na frente da alfabetização, desenvolveu o projeto Letra Móvel, em parceria com a Fundação Tide Setubal. A ação aconteceu de 2020 a 2021 e buscou apoiar estudantes do 1º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Professor Pedro Moreira Matos, no Jardim Lapena, em São Miguel Paulista, zona leste do município de São Paulo. Essas crianças estavam no início de sua alfabetização e letramento quando a escola foi fechada e as aulas presenciais foram substituídas pelo ensino remoto de caráter emergencial.

A segunda frente é a Educação para as Relações Étnico-Raciais, que busca discutir com escolas as leis 10.639 e 11.645 e promover ações afirmativas. De 2020 a 2021, se desenvolveu um projeto de sensibilização e formação sobre a temática em cinco Centros de Educação Infantil (CEIs) da zona leste de São Paulo (Jardim do Sonho, Vila Feliz, Marinho de Assis Toledo, Campo Belo, Bem Me Quer), por meio de uma parceria com o Instituto Educacional Projetando o Futuro, responsável pelos CEIs conveniados.

Além disso, a Comunidade Cenpec realizou, em 2022, outras duas ações: a campanha Declarar para Respeitar, Colorir pra Educar, que, por meio de matérias e vídeos no antigo Portal Cenpec (atual Saberes e Práticas), debateu a importância da autodeclaração de raça/cor para a construção de políticas públicas e de uma educação antirracista; e a assessoria ao Coletivo Resistir e Existir, disciplina eletiva da Escola Estadual Alberto Torres, em São Paulo (SP).